<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8193618\x26blogName\x3datelier+de+domestica%C3%A7%C3%A3o+de+dem%C3%B3nios\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://atelier-de-domesticacao-de-demonios.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://atelier-de-domesticacao-de-demonios.blogspot.com/\x26vt\x3d-8248105175353944812', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

20.3.13


isto não é matar por amor, vi. isto é apenas um teaser, tanto amor, haveria de dar em quê?, que chegou atrasado. uma ideia. vêem-se as bolhas que a sugerem, arrumadas na direcção do que parece ser uma sombra. também pode ser um vulto. no interior do balão, a bolha maior, está isto. aos quarenta anos, inaugurada na idade que te começa a falir como balzaquiana ou loba, quem és tu?, o que ainda queres ser?, se continuas a precisar de ser. faz-te a morte o que podes continuar, que eu, já não sinto força para dizer que jamais te esquecerei, ainda não te esqueci. e depois, depois de ler-se o balão, fixa-se um poema com o título o sexo, composto só por um verso, faz-te a morte, que, faz-te a morte, é o que alguém repete em voz alta para compreender e acomodar a perda, um amor zombie, que já não existe como continua a existir. prova?, sente-se ainda a dor a desaparecer, como se isso estivesse a começar a acontecer, embora esteja a começar a acontecer outra vez. outra vez. outra vez. outra vez. outra vez. outra vez. outra vez. não é apenas a morte que separa.


2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).