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atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

25.4.12


Isaac K. deteve-o, manietou-o, lançou-o da varanda do nono d, a gravidade não está em questão, sem lhe fazer qualquer pergunta.

referência

18.4.12


pas de deux, xiv. não procures justiça no coração, ela não procura. não procures paz nos actos, ela está quieta. ouve o ranger dos dentes, o disfarce dela há-de ceder. o mapa está no fundo da gaveta, qual?, ela não consegue dizer.

referência

11.4.12


pas de deux, xiii. ele não chorava. ela arrancou-lhe os olhos com agulhas de tricot para descobrir e surpreender as lágrimas que suspeitou sustidas atrás dos seis, sete centrímetros cúbicos da massa ocular dele.

referência

4.4.12


via dolorosa. sinto-me o pai que pode tudo, criador e adestrador soberano, na circunstância em que testemunho a angústia e o sofrimento de que qualquer vítima pretende ser ou estar isenta mas que, por vontade minha, determinação pela qual me alcanço, não indulto. não prescindo da franquia em dor, administro-a, cobro-a, porque é daí que recebo a condição por que me faço e que me satisfaz. também sou vítima por isso, condenado, porém justo, não sofro o que os outros sofrem por causa de mim, não espero a redenção atraída por orações repetidas em arco, numa volta que acaba sem nunca acabar, livrando o lastro em cada torno para acolher mais culpa, culpa nova. a minha culpa acumula e disso padeço e cresço. seguiu-se a ovação.

referência

2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).