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atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

30.1.13


o Emílio da bilheteira da estação de mato miranda. já lhe tinham chamado deliquente mas, és perigoso, desde que, por esquecimento de um passageiro, teve oportunidade de dedicar-se à leitura de l’anti-Œdipe, dispenso a fama, deixou de preocupar-se com as sentenças vagas, basta-me a culpa que tenho, com que tentavam atingi-lo.

referência

23.1.13


o Anacleto, feitor da quinta dos prazeres. percebo os simpáticos. queixam-se da aspereza da cruz que carregam, não da cruz. percebo-os, sinceramente. porém não tenho de ser simpático com eles, aliviar-lhes o peso ou o modo do peso.

referência

16.1.13


o tédio suportado por um sniper. há muito tempo que não havia uma noite destas. julguei que esse tempo não voltaria a apanhar-nos, que o tínhamos conseguido enterrar quando acabámos o muro, quando a última pedra posta nos permitiu a segurança e a confiança para esquecê-lo. julguei que não teríamos de tornar a viver o mesmo medo, o mesmo terror que vivemos durante aqueles dias, todos os dias, até termos chegado aqui. hoje esse medo ressuscitou. voltámos a perder. mas não perdemos para sempre. amanhã iremos. um silvo.

referência

9.1.13


pas de deux, xviii. para sempre? para sempre. até que? o choque percorreu-lhe o corpo, preencheu-o, ainda antes de ele ter começado a ouvir até já, a resposta, e a sentir o desfalecimento, não posso esperar tanto, cujo motivo não teve hipótese de perceber, viver na incerteza do tempo desse tanto.

referência

2.1.13


pas de deux, xvii. o que mais desejo?, morrer em paz. não podes. não posso? bem, poder?, podes, mas suspeito que não conseguirás. e porquê não hei-de conseguir? porque para isso e não só precisas de mim.

referência

2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).