<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8193618\x26blogName\x3datelier+de+domestica%C3%A7%C3%A3o+de+dem%C3%B3nios\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://atelier-de-domesticacao-de-demonios.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://atelier-de-domesticacao-de-demonios.blogspot.com/\x26vt\x3d-8248105175353944812', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

24.9.08


salmo bravio. o corpo latente. ela perguntou-lhe ficas de que lado do ringue? ele não respondeu. sentiu o seu jazz cardíaco e a insídia beat da estrada, a estrada aberta e longa, o pó, dínamo da alucinação. desceu para o nível subterrâneo, colocou um joelho na lâmina electrificada do metropolitano. genuflexão perfeita. recordou as vezes que segurou o copo vazio de old no. 7, rótulo negro, e todas as suas fodas fugazi. onde estou?, quis saber. problemas, problemas, disse e repetiu, problemas, problemas. problemas, gritou. acendeu um cigarro, não para acalmar, mas para pulsar a raiva com evidência. o fumo, as aleluias, a sodomização por um arlequim ou por um serafim, o princípio. isto é a nossa cosmogonia, disse ele sobre o que seria um combate apenas. mostra as tuas mãos, exigiu-lhe ela. ele fingiu não ouvir. depois fingiu não a ver aproximar-se. podiam ter sido felizes? ninguém sabe.


2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).