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atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

31.7.08


na tribo dos órfãos de pai e mãe e deus, iii. é verdade que com um rodízio de crucifixos consegue desenhar-se um coração e ele funciona?, quis saber uma vez o Gervásio, quando ainda aspirava a ser amante da esposa do sacristão e, para o amaciar - porque, cria e insistia, cornos duros podem magoar -, reparava-lhe a motorizada gratuitamente.

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30.7.08


a Miquelina de joelhos. o júbilo do broche é difícil de explicar, porque é sobretudo emulsão, efeito da ordenha, de regozijo tem quase nada, no sentido em que é mais consequência e desperdício do que eficiência ou proveito, explicou ela.

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29.7.08


o Gaudêncio da tipografia. arrancou-lhe o coração e, segurando-o nas mãos enconchadas ao nível dos olhos, estranhou a textura e o tom do órgão. previra-o mais encarnado. ikb será a sua cor. depois pousou-o sobre uma folha de papel vegetal. zero, quarenta e sete, cento e sessenta e sete, em rgb, noventa e oito, oitenta e quatro, zero, zero, em quadricromia.

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25.7.08


a veterinária. ele disse extinção, ela disse espécie em vias de. ele disse rima como mutilação, ela disse e com coração. ele disse não estou a perceber, ela disse de boi. ele disse continuo a não perceber, ela disse não faz mal. ele disse e não sei onde está a minha pistola, ela disse eu sei. ele disse ainda bem, ela disse está aqui, a tua pistola e primiu o gatilho. ele disse ai, como um cão, ela disse não, sem tanta literatura, como um cão, mesmo e, acrescentou, gosto de trampolins, prefiro cavalos.

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23.7.08


the loveless. foder com jeitinho, indignou-se ela, o que é que isso significa? eu sou profissional, deveras.

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21.7.08


na tribo dos órfãos de pai e mãe e deus, ii. ouvi dizer que as coisas do coração são competência da administração interna, disse e, são?, perguntou o Geraldes.

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17.7.08


na tribo dos órfãos de pai e mãe e deus, i. o coração deve ser servido como a cerveja ou a vingança, frio, disse o Alcides.

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11.7.08


outra coisa qualquer. cântaros, quatro, tens que meter a mão dentro de um. ela aproximou-se da bancada, arregaçou a manga esquerda e colocou a mão no interior do terceiro cântaro, o mais pequeno. sentiu uma textura orgânica, uma pele macia. dentro de dois dos outros cântaros havia água e areia, separadas, cada uma num. no último cântaro não se sabe o que havia. depois ela retirou a mão do cântaro, encostou-se à parede, afastou as pernas, deixou escorregar o corpo um pouco e, olhando a rapariga, disse toma-me, em tom imperturbado. toma-me, repetiu, enquanto a rapariga correspondia, mordendo-lhe o cio, bebe-me na carne. e a mão mesma que tinha estado dentro do cântaro estrangulou os sopros da cachopa.

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10.7.08


consequências de um matricídio. a mãe disse-lhe para ele morrer. ele não correspondeu à disposição maternal, sobreviveu, e, agora que a mãe está morta, não está preocupado com o assunto. o que o incomoda é a respiração que ouve. o quarto está escuro. quem será? és tu?, mãe, pergunta, assustado, ao mesmo tempo suspende a respiração, para ouvir melhor a outra respiração ou alguma resposta. nada, ouve silêncio apenas. e acontece que, no mesmo instante em que recupera o fôlego, ele torna a ouvir a outra respiração, ofegante também. de tal modo que começou a acreditar que a culpa é um animal que o persegue. será possível asfixiá-lo?, interroga-se ele. o método parece-lhe eficaz. foi assim que a mãe dele deixou de respirar.

referência

2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).