<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/8193618?origin\x3dhttp://atelier-de-domesticacao-de-demonios.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

17.3.08


uma questão de gravidade e além. qual é o limite do amor?, não sei, mas sei o que são grainhas de maçã, declarou Eva, junto ao portão do jardim. Albert, entretido com uma lanterna, apontava-a no sentido de uma macieira, cujo tronco ostentava a palavra Isaac gravada a navalha. o limite do amor é o limite da velocidade da luz, como a desta lâmpada, apontou para a lanterna, conforme lançada num lance de dados. Eva avançou para encontrar Albert. defendes a teoria do amor como casualidade?, como produto da contingência?, interrogou-o ela enfanticamente. ele deu dois passos em torno da macieira e, sim, julgo que o amor não é um fenómeno semelhante à queda de graves, disse. Eva deteve-se por instantes. se consigo compreender-te, tal significa que o amor não depende da queda de uma das partes sobre a outra, da atracção, é isso?, tentou ela indagar pormenores sobre a asserção de Albert. para ser sincero, explicou ele, em geral o amor parece-me relativo.


2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).