<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8193618\x26blogName\x3datelier+de+domestica%C3%A7%C3%A3o+de+dem%C3%B3nios\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://atelier-de-domesticacao-de-demonios.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://atelier-de-domesticacao-de-demonios.blogspot.com/\x26vt\x3d-8248105175353944812', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

31.10.07


aquela máquina. era uma máquina sem dono e sem função reconhecida ou útil, um mecanismo adiposo que exercia um fascínio difícil de explicar. o mais aproximado que pode ser invocado para aclarar o caso é o efeito de uma espécie de magnetismo orgânico, que atraía vigorosamente a carne. sem domínio, o corpo cedia. a resistência era impossível. o corpo era arrastado, inteiro ou parcelarmente, até à máquina. uma vez tangida, o corpo era envolvido pela máquina, dentro da qual era destroçado, literamente destroçado, por uma força centrífuga brutal, para garantir a sua lubrificação. após cada corpo, porque a máquina não podia parar, sucedia outro.


2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).