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atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

1.12.06


hot hell. um momento. ali não havia os junkies ou os bêbados típicos de qualquer piano lounge à beira da estrada, assinalado por sinais de néon de grande envergadura e carmim berrante. em consciência, sentia anunciada uma caminhada incerta e longa até à próxima cama possível. já não tenho idade para ser beatnik. tão pouco tenho paciência. ordenou mais um bourbon, após olhar para o fundo do copo que segurava. eu fico. acendeu outro cigarro e ficou. por qualquer assombro, o fumo soprado soltou o colégio dos demónios que estavam agarrados às sombras e aos espelhos. para além dos gritos ouvidos e do sangue em abundância verificado no chão depois, ninguém sabe o que aconteceu.

referência

2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).