<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8193618\x26blogName\x3datelier+de+domestica%C3%A7%C3%A3o+de+dem%C3%B3nios\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://atelier-de-domesticacao-de-demonios.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://atelier-de-domesticacao-de-demonios.blogspot.com/\x26vt\x3d-8248105175353944812', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

25.12.05


a mão que embala o fruto da natividade. © max ernst.

referência

15.12.05


she moves in mysterious ways. maria esperava. esperou até ao instante em que se cansou de esperar que, assim, sem mais, por divina infusão, o bucho lhe inchasse em surpresa, prometendo gente nova ao mundo. desesperou maria. desesperada foi encontrar josé e, na carpintaria, contou-lhe que, ao contrário da arcanja anunciação, nada lhe brotava dentro. josé, com jeito de marçano, serrote, formão e martelo pousados sobre a bancada, quase rendido, perguntou, e o que é que nós podemos fazer? maria, num assomo de juízo e audácia, respondeu a solução, podemos provar a inexistência de deus. e foi entre tábuas, sobre serradura, ali, sem romance, sem qualquer testemunho ou mandato divino, com começada dor e a espasmos de carne e natureza, que aquele que viria a chamar-se jesus, a vergôntea de david, foi concebido.

referência

8.12.05


medida exacta. a dor dos outros, o sangue deles, justifica e cauciona o drama, não a tragédia. se acontecer tragédia é porque houve excesso, acidente. portanto, aconteceu comédia e não gozo.

referência

2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).