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atelier de domesticação de demónios

caderno de variações sobre dores em dó menor, por O Marquês. 

7.10.05


a viciosa. no cerco ela era conhecida por dois nomes, filha da senhora e, a outra hipótese, menina. fora criada conforme as regras da sua brasonada condição. ainda noviça, foi acompanhada por uma perceptora que teve a missão de fazer mulher as três últimas gerações da prole feminina da família. era sua missão ilustrar-lhe a alma das artes próprias de fêmea, ensinar-lhe o hábito da reverência ao todo-poderoso e vigiar-lhe a integridade. não se sabe quando e onde, que circunstâncias e demónios, lhe despertaram o corpo para a viciosidade. em segredo, a moça entregava-se à virilidade de quantos rapazes e homens a oportunidade, não tanto a discrição, lhe permitia. numa ocasião, porém, maior foi o descuido e o falatório começou a estender-se. sem conhecimento do que já se dizia, entretanto a mãe iniciou uma preocupada vigilância sobre a filha, cada vez mais senhora, em corpo, ideias e manias. aconteceu que, com tal roda, um dia a mãe surpreendeu-a em flagrante, nela cravada a varonil carne do filho da maior autoridade do lugar. a mãe, insigne beata, colapsou, vítima de apoplexia e vergonha. sim!, sou eu!, minha mãe!, gritou ela, quando a progenitora avançou pelos aposentos dentro, incrédula e de olhos arregalados para melhor confirmar a desdita. a velha tombou, cerce. e a filha, tomada de espasmos, riu, riu, prendendo ainda mais em si, orgulhosa, empinada em gozo suplementar, o motivo que fez a sua mãe cair.


2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).