14.9.04
testamento. começou a caligrafar, assim, em prosa epistolar, as últimas palavras que lhe iria remeter. é como se tivesses morrido, crua, fácil, quase nada ou nada. por ti não choro. por ti não dou a vida. não sacrifico a liberdade à saudade que não tenho ou ao teu engano. vai morrer longe! vai morrer feliz, se quiseres e conseguires. não quero pulgas no meu quarto. escreveu ele. o marquês.
2004/2022 - O Marquês (danado por © sérgio faria).